terça-feira, 19 de julho de 2011

INCLUSÃO DIGITAL: UMA NECESSIDADE URGENTE (Proposta para 2011)



INTRODUÇÃO


Compreender o papel da educação na sociedade do conhecimento torna-se tarefa imprescindível para a comunidade escolar, incluindo-se aí docentes, núcleo gestor, alunos, família e sociedade.

A sociedade do conhecimento surge na era Pós-Industrial e se caracteriza pelas marcantes e aceleradas inovações das tecnologias, sobretudo, as digitais, que exigem das pessoas capacidade de assimilar e converter o fluxo contínuo de informação e conhecimento. Para Alarcão (2003, p.16) “a designação de sociedade do conhecimento e da aprendizagem traduz o reconhecimento das competências que são exigidas aos cidadãos de hoje”, de quem se espera saber o que e como fazer determinada informação, a partir da sua experiência, vontade e rede de relacionamentos.

Pensar o ensino nesse contexto remete à necessidade de ampla e consistente reflexão acompanhada, preferencialmente, de atitudes por parte dos atores envolvidos no ato de ensinar e de aprender. Para que as práticas pedagógicas tirem proveito dessa tecnologia é preciso que essas reflexões busquem descobrir o modo como os professores utilizarão em suas aulas, as tecnologias digitais (SANCHO & HERNÁNDEZ, 2006).

Dentro desta realidade, o professor, deve assumir a postura de facilitador e orientador, usando os mesmos conteúdos, mas com recursos modernos, cabendo também a ele, a função de interpretador do comportamento do educando, visto que ele poderá encontrar alunos que já sabem manusear mais o computador do que ele, mas não têm nenhum conhecimento do uso de Informática em Educação, surgindo a necessidade de uma formação nesta área.

Contudo, essas novas tecnologias criam novas chances de reformular as relações entre alunos e professores e de rever a relação da escola com o meio social, ao diversificar os espaços de construção do conhecimento, ao revolucionar os processos e metodologias de aprendizagem, permitindo à escola um novo diálogo com os indivíduos e com o mundo. MERCADO (1999, P.27) considera que para que as tecnologias possam concretizar seus objetivos faz-se necessário, além de uma preparação adequada dos professores, um projeto educacional que articule o trabalho do professor ao uso dessas tecnologias, do contrário, corre-se o risco de se confrontar com velhas práticas, acerca das questões pedagógicas.


Com o intuito de auxiliar o processo ensino-aprendizagem nas escolas a proposta para o PROGRAMA MUNICIPAL DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL EM FUNDÃO (PROINFO – FUNDÃO) objetiva ações dentro dos laboratórios de informática que visem a superação da exclusão digital em vários níveis da nossa sociedade, indo desde a educação infantil, ensino fundamental à cursos de informática para 8ª séries, funcionários, pais e formação continuada dos professores.

Destaca-se nesta proposta de trabalho, a importância de se utilizar os laboratórios de informática de forma contextualizada com o cotidiano e com ações que possibilitem a inserção no mundo virtual promovendo acesso à blog, fórum de discussão, utilização de e-mail’s, dentre outros. Para isso, o papel do professor mediador torna-se imprescindível, pois facilitará o uso desses recursos, fomentará o uso dos laboratórios de forma pedagógica fazendo um link com o conteúdo trabalhado em sala de aula.

Para concluir, deve-se destacar que a implantação de um programa de informática educacional nas escolas possibilitará rever a prática pedagógica instalada anteriormente, procurará melhorar o processo ensino-aprendizagem em sala de aula, com o uso dos recursos tecnológicos, exigindo noções básicas de informática, cuidados e manuseio com os equipamentos, adequando o meio digital a proposta curricular da escola.

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